sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Que venha 2009!

Final de ano é sempre a mesma coisa: aquela ansiedade pra que o próximo seja melhor e a sensação de que algumas coisas poderiam ter sido diferentes. Mas a vontade de se superar no ano novo é sempre maior nesse período e é basicamente isso que nos impulsiona a festejar, mesmo que o ano nem tenha sido tão bom assim.

Eu, particularmente, tive um ano atípico e difícil, mas posso dizer que termino 2008 me sentindo completa e feliz. E que todas as dificuldades só serviram pra me transformar em uma pessoa melhor, mais madura. E é esse o espírito do ano novo, não é? Clichê? Talvez, mas qual a virada de ano que não é?

“Então, amigos queridos, desejo a todos vocês um ano cheio de conquistas e vitórias. E muito aprendizado nas derrotas, porque elas também fazem parte do percurso. E vâmo simbora!”

Ps: Queria agradecer em especial, ao meu namorado, essencial na minha vida. Pelo cuidado, carinho, paciência (nossa, como eu sou chata às vezes!) e pelo amor, claro, sem o qual tudo teria sido bem mais difícil. Você é um dos meus melhores pedaços e tenho certeza que 2009 vai ser o nosso ano! Te amo sempre, o tempo todo.

Até 2009, galera! Beijo!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Quer uma experiência extra-sensorial? Vá num show da Madonna!

Eu sabia que isso ia acontecer! Na hora em que eu estava lá, em êxtase, vendo aquela mulher de 50 anos pulando corda com a habilidade de uma artista circense e se contorcendo em mil, eu pensei: "Porra, tenho que escrever agora o que eu tô sentindo, senão depois não vai ser a mesma coisa!". E eu tava certa!

Então, vou tentar sintetizar - mesmo sabendo que é difícil se tratando de uma estrela de uma grandeza como a de Madonna - e tentar explicar a sensação de ver a Diva ao vivo...
Chegamos ao Maracanã às 17h e logo eu pensei que ia ser uma merda pra entrar, pelo tamanho da fila e pela desorganização característica dos shows no Rio.
Mas para a minha agradável surpresa, entramos sem tumulto e sem demora. A adrenalina era geral e logo me fez pensar no poder que essa mulher exerce sobre tanta gente...é uma magia que não dá pra explicar e nem eu mesma entendia. Até sentir na pele.

O show estava marcado pra começar às 21h, mas 20h30 as luzes se apagaram e todo mundo tomou o maior susto! Era Madonna que surgia, ‘linda e loira’, sob a chuva que caiu torrencialmente o tempo todo. Putz! Foi uma sensação incrível! Ao som de ‘Candy Shop’, a loira deixou todo mundo meio anestesiado, com as luzes e o cenário incrível montado ali, bem na nossa frente. Eu, particularmente, passei a primeira música toda só analisando tudo que eu conseguia ver: palco, som, luzes, bailarinos, efeitos, telões e claro, a própria Madonna. E tenho que dizer, se eu chegar as 30 fazendo o que ela faz aos 50, vou me dar por satisfeita!

Depois ela cantou a animadíssima 'Beat Goes On’ e aí a platéia acordou e dançou junto, pulou, cantou, enfim, era perceptível a satisfação da galera brazuca, que como de praxe, conquista qualquer artista que se apresente por aqui. Seguido de ‘Human Nature’, com a participação de Britney Spears no telão, ‘Into the Groove’, ‘Die Another Day’, o show atingiu um dos pontos altos com 'She’s Not Me’, onde ela voltou a ser aquela Madonna que conhecemos e amamos, cheia de ousadia. Na canção, ela dança, se esfrega nos bailarinos e tasca o maior beijão em uma das dançarinas. E ainda toma o maior tombo. E daí? Quem liga? Ela é Madonna e pode tudo!

O momento baladinha do show ficou por conta de 'Devil Wouldn’t Recognize You’ e ‘Spanish Lesson’, onde ela mostra seus ‘dotes’ musicais no violão e capricha na voz, arrebentando em ‘You Must Love Me’, do filme Evita, que lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz em 96. Realmente, hoje, ela sabe cantar, mas a voz não é nem de longe a sua melhor característica. Imagina...

Ela mandou também ‘Miles Away’, feita para o ex-marido Guy Richie, ‘La Isla Bonita’, no momento cigano do show e 'Get Stupid’, emendada por ‘4 Minutes’ e claro, Justin Timberlake dividindo o palco com ela nos telões.

Mas pra mim, o ponto máximo do show foi a seqüência final, que começou com ‘Like a Prayer’, só que com uma batida mais rock, com uma guitarra mais pesada, tocada pela própria. O Maraca veio abaixo! Fãs enlouquecidos pulavam e cantavam ao som de um dos maiores hits dos anos 80. Foi incrível! Em seguida, ela emendou uma ‘Ray of Light’ eletrizante, acompanhada de um “Foda-se a chuva!”, para delírio geral, inclusive o meu, que já sem voz (e ainda sem voz) tentava cantar uns versos de umas das minhas músicas preferidas. Por fim, veio ‘Give it to Me’, fechando o espetáculo, um show que, com certeza, irá ficar na memória do público que enfrentou a tempestade carioca pra ver o furacão Madonna se apresentar na cidade depois de 14 anos.

Mas músicas e hits à parte, o fenômeno ‘Madonna’ é que deveria ser análise de estudo no mundo inteiro, porque ela é realmente inacreditável. Uma mulher que, aos 50 anos, transpira energia e força de uma maneira inacreditável e construiu uma carreira sólida ao longo de 25 anos, prezando por ela como uma mãe defendendo os filhos. Madonna cuida da sua carreira com o mesmo zelo e apreço que, imagino eu, ela deva ter pela própria vida e é firme no que acredita. Tanto que, no meio do show, eu me dei conta que todo esse escândalo em torno do seu divórcio deve ter magoado muito a cantora, famosa por ser durona. Ela deve estar sofrendo tanto, que converteu isso em trabalho, perfeccionismo e o famoso ‘foda-se ele, eu sou mais eu”. E é mesmo. Se a cada vez que Madonna tiver problemas de relacionamento e sair em turnê, ela só tem a ganhar. Porque a gente quer é ver essa Madonna cheia de fúria e raça em cima do palco.

Fora que o show é um momento único que deve ser apreciado não só pela diva em si, mas pela produção cinematográfica em que se tornou. Com telões gigantescos, o espetáculo traz uma iluminação impressionante e efeitos especiais fantásticos. Ela chega a colocar um cadillac em cima do palco giratório. Aplausos também para o esmero com que os bailarinos tratam as coreografias, com danças perfeitamente ensaiadas e ao mesmo tampo, tão naturais. Realmente, pra dançar com Madonna é preciso ser o melhor. E ela adorou o Rio. Ela sorriu mais que o normal, dançou mais, se esforçou mais e dava pra ver a sua satisfação em estar ali. Por um momento, achei que ela voltaria pra cantar mais umas duas...mas aí já era pedir demais, né? Tudo bem, eu já estava feliz da vida por ter podido testemunhar uma lenda viva mostrar e fazer jus ao título que lhe foi dado e é dela por merecimento absoluto: o de rainha!

Game Over? Espero que não! Pelo menos não tão cedo assim!

Vídeos que valem à pena

O tombo dela em ‘She´s Not Me’: http://br.youtube.com/watch?v=4kQOrP59Aa0

O começo triunfal, com ‘Candy Shop’: http://br.youtube.com/watch?v=3J-kGoki7hE

Melhores momentos do show pra mim, claro :P

1 – A minha entrada no Maracanã. Eu, que nunca tinha isso ao estádio, fiquei extasiada logo de cara com a grandiosidade da coisa e tudo aquilo que ele representa. Que lugar incrível...
2 – Uma discussão fantástica entre Paula e uma biba de três metros que queria ficar na frente da gente a todo custo. Mas o final foi o melhor...depois de um longo bate-boca, o cara disparou pra ela: “Vai fazer uma escova nesse cabelo, sua ridícula!” HILÁRIO!!
3 – Sem dúvida, ver meu namorado ‘roquenrou’ se render aos encantos da diva e pular freneticamente comigo ao som de Madonna. MARA!!!

MAIS MADONNA!!

Galera MARA!

Eu, Raquel e Dani...muita história pra contar! nhá!

O palco incrível!

Até meu namorado roquenrou se acabou no show! :P

Game Over? Pelo menos não tão cedo!











quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

GIVE IT TO ME, YEAH!


FUI VER MADONNA NO RIO!! NA VOLTA CONTO TUDO...
AI, QUE NERVOSOOOOOOO...NHÁ!!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fim da espera. Começo de uma era?

Depois de uma longa espera de 15 anos, nasceu!! Uma das gestações mais longas do rock terminou no último dia 23 e finalmente, fãs ansiosos e quase que incrédulos, já podem ouvir o ‘Chinese Democracy’, do Guns N’Roses. E gente, não adianta ficar naquela de “tá, grandes bostas! Viadagem da porra pra lançar um disco!”. O lançamento do CD é sim, um marco na história do rock mundial, não só pela polêmica causada pela demora e por gastos astronômicos, mas porque é Guns, né!

Bom, eu sou muito fã do grupo e mesmo que ele tenha perdido a metade de sua alma – Slash –, a outra metade está lá, viva! Independente das esquisitices de Axl, do seu perfeccionismo que beira a esquizofrenia, da desistência de inúmeros produtores ao longo desses 15 anos e 14 estúdios depois, ele mostra que ainda sabe fazer música. É claro, o disco tem algumas ‘faixas-deslize’, mas elas são recompensadas ao longo das 14 músicas que compõem o ‘Chinese’.

Andei lendo o que uma galera escreveu sobre o disco e as opiniões estão, definitivamente, divididas. Eu só ouvi ontem, embora algumas faixas já estivessem rolando na net há algum tempo. Ainda não sei ligar alguns nomes às músicas, porque baixei uma versão meio demo, com algumas instrumentais, mas ouvi todas. Geralmente, antes de escrever sobre algum disco, eu ouço várias vezes. Mas vou abrir uma exceção dessa vez e de antemão, digo logo: o disco é bom! Aliás, é MUITO bom!

Em primeiro lugar, a voz do Axl continua exatamente a mesma e isso, com certeza, já acalma os corações aflitos de fãs nostálgicos, sem ouvir nada da banda desde 1993. Em segundo lugar, as guitarras carregam nos timbres e riffs – algumas faixas contaram com até cinco guitarristas – e juro, em alguns momentos, parece que Slash está lá. Agora, uma coisa é certa: o CD não é caracterizado como um disco de hard rock, estilo que consagrou a banda. É uma ‘mistureba’ de montagens e muitas, mas muitas programações eletrônicas. O que é isso? Um ‘rockatronic’? Só sei que eu gostei.

Os ótimos momentos do disco, pra mim, foram a belíssima e orquestrada ‘There Was a Time’ (Axl sabe fazer músicas sobre corações partidos como ninguém!), ‘IRS’ (Guns de 1989 TOTAL! MUITO BOA!) , ‘Madagascar’ (letra e melodias lindas. Parece que Axl está ‘cantando’ a sua tão esperada volta...) e The Blues (uma introdução no piano que lembra ‘November Rain’).

As outras faixas eu considero momentos bons, mas confesso que ainda tenho que escutar mais, pra me situar melhor. O momento ruim pra mim foi ‘Catcher in the Rye’. Um adendo sobre essa música: quando Mark Chapman foi preso depois de matar Lennon, ele carregava debaixo do braço um exemplar de “O Apanhador no Campo de Centeio” (‘The Cather in the Rye’, de J.D. Salinger). Alguma a coisa a ver? Possivelmente, porque ela é melancólica e chata.

A faixa-título, ‘Chinese Democracy’ foi a mais detonada pela crítica, mas não é tão ruim assim. Ok, ok, ela tenta, descaradamente, ser ‘Welcome to the Jungle’, mas pô, toda banda tem um surto desses, de tentar fazer uma coisa tão legal quanto uma anterior e acabar caindo numa repetição, que geralmente é inferior. Aliás, o disco foi bem criticado por ser uma ‘colagem’ de coisas velhas. Fala sério! Toda banda tem uma característica e se ela tenta segui-la, neguinho diz que faltou criatividade. E aí se tentam fazer algo diferente, a galera cai em cima, dizendo que se perderam. Vai entender...

Se o ‘Chinese’ vai atingir as expectativas da indústria fonográfica, eu não sei. Mas acredito que os fãs do Guns e de boa música não ficarão desapontados. Resta agora torcer pra Axl aproveite mais a sua genialidade pro lado da produtividade e não descambe pra loucura, porque não sei se os fãs vão ter paciência pra esperar mais 15 anos por outro disco.

E por favor, pé na estrada, né meu filho!!

As faixas:

"Chinese Democracy"
"Shackler's Revenge"
"Better"
"Street Of Dreams"
"If the World"
"There Was A Time"
"Catcher In The Rye"
"Scraped"
"Riad N' The Bedouins"
"Sorry"
"I.R.S."
"Madagascar"
"This I Love"
"Prostitute"

PS: Li uma crítica na Rolling Stone americana que resume bem a minha opinião: “Vamos direto ao ponto: o primeiro álbum de inéditas do Guns desde o primeiro mandato de Bush é ótimo, audacioso, atordoado e intransigente. Em outras palavras, soa muito como o Guns que você conhece”.

É isso!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Go, Obama!


Ontem, depois do resultado das eleições nos EUA, eu estava conversando com meus pais sobre as possíveis mudanças que estão pra acontecer no mundo. Mudanças boas, espero. E um dos questionamentos levantados durante a conversa foi o seguinte: “Será que ele vai terminar como Luther King?”.

Eu vou repetir o que disse na ocasião: não estamos mais em 1968 e as mudanças vão acontecer, porque o mundo mudou. E mudou mesmo. Estamos em 2008 e pela primeira vez na história, um homem negro está comandando a maior potência mundial. É inédito e fantástico, principalmente se a habitual arrogância americana for levada em consideração. Aparentemente, as coisas mudam sim!

Desde ontem, vi imagens de cidadãos do mundo todo exaltando a capacidade de Barack Obama e apostando no seu governo e numa postura de líder mundial de respeito. É, eu sei...já não se fazem mais heróis como em 1968, mas quem sabe...quem sabe...


De qualquer maneira, é tranqüilizante saber que todo esse poder não está mais nas mãos de um sanguinário. Isso já é um fato de relevância incrível. Eu torci pela vitória de Obama e continuo torcendo. Acredito que esse tipo de comoção, de sentimento comum no mundo todo é a força motriz para qualquer mudança. Afinal de contas, esperança vai ser sempre esperança em qualquer lugar. E apesar da história de Luther King querer provar o contrário, ela é sim, a última que morre.

sábado, 25 de outubro de 2008

ÀS TANGAS, COM CARINHO! :)

Faltam algumas :( mas é que eu adorei essa foto!
by Pri

Uma das coisas mais incríveis na vida é perceber que ao longo da sua existência, você cativa pessoas. Você nasce, vai crescendo, vivendo, aprendendo e fazendo amigos, descobrindo as qualidades alheias, afinidades, criando redes de amizades e mesmo que às vezes essas redes não se cruzem, você acaba formando um elo com pessoas que passam a ter importância na sua vida.

São essas pessoas que eu chamo de amigos.

E os meus são fantásticos. Quem me conhece sabe como às vezes eu sou difícil, mas mesmo assim, sou privilegiada, porque tenho muitos amigos. Já ouvi várias vezes aquele papo de que amigo de verdade a gente só tem uns poucos. Eu não vejo a amizade dessa forma tão superestimada. Às vezes, uma pessoa que você ama pode te decepcionar de alguma forma - mas nem por isso deixa de ser amigo. E outras, quando você menos espera, são capazes de dar um braço pra te ajudar. E a amizade nasce de atitudes assim.

Tenho amigos antigos, novos, aqueles que vão e voltam...e todos eles me cativam cada dia mais. Por exemplo, há mais ou menos umas cinco semanas, ‘conheci’ um grupo de mulheres incríveis. Quer dizer, algumas delas eu já conhecia, outras nunca visto antes. Mas depois de algumas saídas regadas a boas risadas, conversas bobas (e sérias também), comecei a perceber que melhor do que ter amigos, é FAZER amigos. Trocar 'figurinhas', descobrir afinidades, se sentir à vontade pra falar besteira e rir de tudo. Se divertir. E depois disso tudo, o melhor é saber que suas amigas são mulheres inteligentes, fortes, cheias de vida, de histórias legais pra contar e experiências fantásticas pra dividir.

É esse tipo de amizade que eu acho válida, saudável. Aquela que te faz aprender e que suga o melhor que você pode dar. Nova ou velha, não importa. O importante é estar rodeada de pessoas com um astral que levanta até defunto, que te fazem rir e riem das suas bobagens, topam qualquer parada - até tomar banho de mangueira de carro-pipa na 13 de Julho em plena madrugada :) Mas que também falam de coisas sérias com propriedade. São sensíveis e conseguem explicitar carinho de verdade, sem pretensões, a não ser o simples fato de ser...de estar...

São com essas pessoas que quero estar, independente de tempo algum. É claro, se pudermos chegar juntas à ‘velhice’ (física, é claro :P), tenho certeza que será com essa disposição incrível e fazendo muita farra por aí. E que assim seja :)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

...

"...true perfection has to be imperfect..."



quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Happy Birthday, John!

“Meus heróis morreram de overdose”, já cantava Cazuza. O meu foi covardemente assassinado, com cinco tiros, na porta de casa. Se ele estivesse vivo, estaria fazendo 68 anos hoje.

Quando eu tinha 14 anos, me apaixonei por quatro caras de uma vez só. Daqueles amores arrebatadores, que duram pra sempre, sabe...mas mesmo sempre tendo uma queda especial e declarada pelo George, foi John Lennon que me fez pensar pela primeira vez em ideais, em lutar por aquilo que se acredita e fazer a diferença. Foi ele que me fez entender, pela primeira vez, a concepção da ‘tal’ ideologia. Os tempos são outros, é verdade, mas o espírito continua.

Na pré-adolescência, é normal que a gente tenha ídolos, daqueles que nos deixam alucinados, que te faz querer saber tudo sobre ele, colecionar fotos e gravar tudo que passa na TV, só pra ter guardado. A minha paixão pelos Beatles foi assim. Mas o tempo foi passando e minha admiração por Lennon se tornou bem real.

John foi um homem que descobriu sua veia artística logo cedo e desenvolveu suas habilidades gradativamente, se tornando, aos poucos, um grande poeta não só da sua geração, mas de todas as outras e por diversas vezes, sua genialidade quase o levou à loucura.

Mas no fundo, mais do que qualquer protesto, do que um casamento com uma japonesa feia, mais velha e arredia, uma lua-de-mel televisionada e um protesto dentro de um saco, John só queria amor. O ego que surgiu na época em que ele fazia parte da maior banda do mundo e que a destruiu mais na frente (não, os Beatles não acabaram por causa de Yoko), acabou dando lugar a uma enorme carência afetiva, que nem o amor da sua vida foi capaz de suprir. Ele foi ‘abandonado’ pela mãe duas vezes, pelo pai e passou grande parte da vida sendo privado de uma família normal, de verdade. No final das contas, ele só queria ser amado sempre e da forma mais intensa que alguém conseguisse.

E quando ele finalmente começou a encontrar a paz interior, depois de 40 anos, foi atacado pelas costas. Quando John morreu, em 1980, ele estava tentando se reaproximar da família, das suas irmãs e do seu filho mais velho, Julian. Seu casamento parecia ter entrado nos trilhos novamente e ele estava gravando de novo, depois de cinco anos sem fazer absolutamente nada. O 'Double Fantasy' era uma promessa de sucesso e de fato, três semanas depois da sua morte, quando foi lançado, ele chegou ao topo das paradas. Ele não viveu pra ver. E tenho a impressão que esse seria o disco que impulsionaria uma nova fase da sua carreira e da sua vida. Mas isso a gente também nunca vai saber.

E como ele estaria hoje, aos 68 anos? Provavelmente fazendo música e comemorando cada aniversário bem ao seu estilo...enfim, vivendo... “Life is what happens to you when you’re busy making other plans...”. E não é mesmo? :P

Dica: esqueçam esses livros biográficos que já escreveram sobre o John. Pra se ter uma noção mais próxima de quem ele realmente foi, leiam “Crescendo com meu irmão John Lennon”, de Julia Baird, a irmã do meio dele. Simplesmente fantástico!

sábado, 4 de outubro de 2008

Jack White é ainda melhor ao vivo!!

Vi Jack White pela primeira vez num clip na MTV, com o White Stripes, tocando ‘Seven Nation Army’ e pirei na hora! Como uma banda formada por duas pessoas – um guitarrista e uma baterista – poderia fazer um som tão rock’n’roll como aquele? Pois é, eles podiam. Aliás, ainda podem! Então, virei uma fã árdua, tenho todos os CDs e no último, o ‘Icky Thump’, eles provaram que o tempo passa e eles só melhoram. Abrindo parênteses para uma dica rápida, pra quem não conhece, comece ouvindo ‘Elephant’, de 2003, que na minha opinião, é o melhor.

Paralelamente ao Stripes, o Jack resolveu juntar uns amigos aí e montou a Raconteurs. Não deu outra: fui atrás e descobri que ele conseguia fazer um trabalho ainda melhor com os caras! A banda é formada por Brendan Benson (já consagrado na cena underground americana) na guitarra e vocal, Jack Lawrence no baixo, Patrick Keeler na batera e Mr. White nos teclados, guitarra e vocal.


o começo destruidor!

Mas o Jack é mesmo a atração da banda né...vencedor de Grammy, produtor super conceituado no mundo da música e tem o 17º lugar na lista dos ‘100 Melhores Guitarritas’, da Rolling Stone. Mas o que me fez prestar atenção nele é que, além de ser um ‘puta’ guitarrista, daqueles que tira aquele som rasgado, bem cru mesmo da guitarra e ainda assim consegue fazer melodias belíssimas, é a capacidade dele de juntar rock, blues e country, bater no liquidificador e fazer uma obra-prima como ‘Blue Veins’, por exemplo. Inclusive, o Grammy que ele ganhou foi por causa da produção feita no disco de Dolly Parton, a ‘diva’ do country nos EUA. Enfim, o cara não só toca muito, como também é um músico completo, com habilidade pra fazer bem qualquer coisa que quiser e atuar em qualquer área paralela à música.

Mas enfim, voltemos ao principal motivo do meu post! Sou fã mesmo, como vocês já perceberam. Aí recebi esse convite irresistível do meu namorado igualmente irresistível (au!) e lá fomos nós pra São Francisco, pro Treasure Island Festival!E foi assim, sob o sol daquela cidade encantadora, muito vento e um frio congelante, que eu pude conferir ao vivo o talento de um dos meus ídolos na música, Jack White. Aliás, serei justa: a banda INTEIRA é inacreditável!!

Brendan Benson e Jack White

Chegamos na ilha, que fica do outro lado da cidade, ao meio dia, para uma maratona de shows que começou pontualmente às 12h45 e só terminou 23h, com o Raconteurs fechando com chave de diamante! Os caras já entraram no palco arrebentando tudo e ao som de ‘Steady As She Goes’, o maior hit da banda, eu me dei conta de que eu estava ali!! Mas o melhor de ver ao vivo uma banda que a gente ama, é saber de fato, o que a torna tão especial... porque é no palco que dá pra sentir de verdade o entrosamento com o público. E Jack White, mais do que um ‘frontman’ nato, é o líder do grupo. Ele comanda os outros músicos, mas sem aquela de ar blasé. Ele consegue instigar a banda, interagindo com a galera ao mesmo tempo, mesmo que passe uma boa parte do show dando as costas para o público pra ‘administrar’ as coisas. E nem assim ele perde a ligação com o público. Enfim, um show pra ninguém botar defeito! Quando acabou, meu sorriso nem cabia nas fotos! :P


OBRIGADO VCS!!

O Festival, claro, muito bem organizado e com uma vista linda da cidade, contou ainda com a participação incrível de outra banda muito boa, The Kills. Com Jamie Hince e Alisson Mosshart nas guitarras, a banda se resume a isso. O resto é tudo no sampler e som fica do caralho! Recomendo ‘U R a Fever’, a música de trabalho do CD novo, Midnight Boom, que é fantástico! Hince é um exímio guitarrista, daqueles britânicos que sabem fazer rock de verdade e a Alisson é uma americana, ex-vocalista de uma banda de punk que tem aquela atitude ‘bagaça roquenrou’ que complementa o visual ‘cool’ da banda. Ele de cachecol chiquérrimo pra bater o frio e ela de camisa rasgada e jaqueta surrada de couro, com o cigarro no bico fazendo o estilo “foda-se todo mundo que eu quero é fazer roquenrou!”. Muito bom! O evento ainda contou com outras onze bandas, a maioria delas muito boa! Aos poucos vou postando alguma coisa sobre algumas delas...

The Kills - rock'n'roll do bom!!

Mas na verdade, melhor do que eu ter podido realizar mais um sonho, foi poder ter feito isso ao ‘seu’ lado. Aí tudo ficou tão mais especial...brigado, viu? :)

PS: fotinhas by Deh e Kaká...au!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

FÉRIAS!

APROVEITANDO AS FÉRIAS, FUI VER JACK WHITE NO 'TREASURE ISLAND FESTIVAL': http://www.treasureislandfestival.com/
PUTA QUE PARIU, QUE DOR DE BARRIGA!!!!!! AU!!!!
NA VOLTA CONTO TUDO!
BJOS!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Músico e estudante de Jornalismo? Pobre de nós!

Quando prestei vestibular para Jornalismo na UFS, eu não tinha idéia do tipo de gente que ia conhecer. Só fui descobrir o poço de egos exacerbados que era aquilo ali quando já estava ‘meio caminho andado’, então não tinha muito a ser feito, a não ser me limitar a fazer poucos e bons amigos e ficar longe do ‘perigo’. Foi o que aconteceu e hoje, ao me deparar com um texto publicado em um jornal da capital nesta segunda-feira, fiquei aliviada por não ter tido o desprazer de freqüentar o mesmo curso que esse tal de Igor Matheus, futuro coleguinha de ofício, que se diz músico (de quê mesmo? Não lembro de ter ouvido falar desse cara fazendo nada pela música sergipana, a não ser falar um monte de abobrinha sem fundamento).

Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que não tenho formação profissional musical nenhuma, mas conheço música muito bem e na grande maioria das vezes, sei do que estou falando, então me permito errar de vez em quando. Vejam bem, não estou falando em opinião – essa sim, a gente tem que ter e expressar sempre – mas sim de crítica – que devemos ter muito cuidado ao externar e lógico, tendo algum conhecimento de causa, coisa que esse ilustre desconhecido ‘músico’ e estudante de jornalismo (tadinho, nem tem idéia do que o espera por aí...) não sabe o que é, mas nem de longe.

É onde entra aquela história do ‘ibope’, né...o cara tá se achando porque toda semana ele vira tema de discussão e é o centro das atenções no meio musical (será que ele acha que é músico por causa disso? :P). Mas não é por isso que esse monte de baboseira que ele insiste em escrever, deve ser lida e empurrada goela abaixo. Eu imagino que a Sibberia vá usar o famoso ‘direito de resposta’ muito bem, mas enquanto isso, no MEU blog eu tenho o direito de expressar as minhas opiniões, usando, claro, de muito senso moral e ético, aliás, como sempre fiz em relação ao meu trabalho.

Há um tempo, o tal do I.M. ganhou um espaço pra dizer o que pensa sobre a música sergipana (o que ele poderia ter feito num blog, né? Um desperdício de espaço com um monte de gente boa querendo escrever coisas legais, mas tudo bem...), só que em nenhuma dessas críticas, ele teve a intenção de apontar os defeitos (é claro que existem muitos no cenário musical sergipano) de forma construtiva. Pelo contrário, eu acho que a ‘fama’ distorceu completamente a capacidade do rapaz em desenvolver algo com consciência e transformou seus textos em tiroteios aleatórios, porém, muito, mas muito chatos MESMO! Ok, da primeira vez a gente engoliu e a polêmica até valeu pra ‘movimentar’ a galera e gerar um debate possivelmente saudável na música local. Mas já foi, já passou. Não tem mais graça e você perdeu totalmente a noção crítica de alguma coisa. Entendeu?

As ‘palavrinhas rebuscadas’ que ele coloca pra tentar impressionar (não sei a quem) são pretensiosas e já estão tão batidas, que em certo ponto, você começa a achar que está lendo a mesma coisa da semana passada (por sinal, parabéns a Henrique Teles pela inteligentíssima resposta à crítica feita a Maria Scombona). Só pra ilustrar tamanha bobagem: “... mas mesmo assim se teria algo indubitavelmente superior a esse asteróide em rota de colisão com a paciência que ‘Imaginário’ insiste em ser...”. Paciência é algo que tem que ter e MUITA, pra ler seus textos, caro colega...

Mas enfim, eu não escrevo aqui o meu ‘desabafo’ pra dar mais importância a essa figura, que surgiu ‘não-sei-de-onde’ e vai ‘pra-não-sei-onde’, mas só pra expressar o quanto me incomoda o fato de que tem muita gente por aí escrevendo aleatoriamente. Sim, porque nesse texto gigante que li sobre a Sibberia, não achei nenhum argumento cabível para o amontoado de ‘bla blá blá’ que foi escrito. E olhe que ainda querem tirar o direito dos jornalistas a um diploma! Sei não o que vai ser da imprensa nacional, viu...

Então, assim como eu, sei que uma galera aí nunca ouviu falar do seu trabalho como músico, I.M. – embora o de futuro e pretensioso jornalista, a gente já tenha o desprazer de conferir semanalmente – e por isso, eu sugiro que você mostre de que forma pode contribuir para a música sergipana, porque afinal de contas, a gente quer ouvir algo que preste! :). Mostre o que sabe fazer e seja você também um alvo de críticas. Na música, claro, porque no jornalismo...bom, deixa pra lá.

No mais, um conselho de quem já está no mercado há um pouco mais de tempo que você: esqueça essa onda de querer ser um ‘cara polêmico que escreve sobre música de forma agressiva e usando palavrinhas difíceis pra chamar atenção’ e tente ganhar espaço de uma forma mais significativa. Todo mundo vai sair ganhando: você, que vai poder ter a oportunidade de fazer algo mais produtivo e construtivo e nós, pobres mortais cheios de defeitos, que não vamos mais ter que aturar essa sua missa chata toda semana. Porque ninguém merece, né?

AH, SIM!!! SÁBADO (30/08) TEM SHOW ESPECIAL DOS 10 ANOS DA SIBBERIA NA LIVE!! E QUEM NÃO VAI?? :)))

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Coringa é a alma de 'Batman - O Cavaleiro das Trevas'!

Ontem, finalmente, eu consegui ver Batman no cinema! Então, hoje eu quis vir aqui rapidão, enquanto minhas idéias ainda estão ‘frescas’ e escrever um pouquinho sobre essa grata surpresa. Não que eu não goste de Batman, pelo contrário, sempre me amarrei nos filmes da série e assisti a todos, mas o ‘Cavaleiro das Trevas’ se superou. E foi um dos melhores filmes que assisti nos últimos tempos.

Na verdade, foi criada uma expectativa muito grande em torno do filme, por causa da elogiadíssima atuação de Heath Ledger (morto esse ano, com uma overdose de remédio) que vive o Coringa. E vou dizer: a Academia deveria fazer uma gracinha e dar a chance do cara ‘levar’ um Oscar póstumo. Porque ele merecia. Aliás, ele já merecia desde o seu caubói gay em Brokeback Mountain, quando levou pra tela dos cinemas uma das histórias de amor mais cheias de paixão que eu já vi. Mas querer esse reconhecimento dos velhos tradicionais e chatos que fazem a Academia seria pedir demais...

Mas enfim, o Coringa é a alma do filme. Ledger conseguiu dar uma vida tão real ao eterno inimigo do Batman, que em certo ponto do filme você começa a ter medo de um dia se bater com ele por aí. Sim, porque o Coringa é de verdade! Esqueça aquela caricatura interpretada por Jack Nicholson (também brilhante, diga-se de passagem). O ‘Joker moderno’ é mais frio ainda, não pensa duas vezes antes de matar um bebê, se for necessário, mas mesmo assim mantém a dose característica e ideal de humor (negro, é claro). Ele acredita piamente na maldade humana e tenta, a todo custo, provar que as pessoas são más por natureza, inclusive o próprio homem-morcego, que por um momento até acredita nisso e tenta ‘arranjar’ um herói de verdade para Gotham City. É o momento anti-herói do também excelente Christian Bale. É claro que a teoria do Coringa vai por água abaixo em um determinado ponto do filme, mas não dá pra contar aqui, né?

E ainda falando sobre a atuação de Ledger, o mais legal é que ele consegue fazer com que o filme se desprenda totalmente da história em quadrinhos sobre um super-herói e se transforme numa história violenta e real, sobre um assassino que mata com requintes de crueldade e um fora-da-lei, inclusive ‘procurado’ pela polícia, que faz justiça com as próprias mãos. E no final, você entende que a relação Batman-Coringa é essencial para a existência de ambos. Um não vive sem o outro e isso é determinante para o sentido na vida dos dois (o Coringa precisa matar, o Batman precisa salvar) e é claro, dá material para mais umas dez sequências. Se forem tão boas quanto essas, tá valendo...

Aplausos para o diretor Christopher Nolan, que dirigiu brilhantemente o filme e extraiu o melhor de cada um do elenco, que conta ainda com Morgan Freeman, Michel Cane e Gary Oldman (adoro!) na pele do Comissário Gordon. O roteiro também é muito bem escrito - te confunde o tempo todo - e os diálogos são inteligentes e afiadíssimos. Ah, tem o ‘charme’ da história da cicatriz do Coringa, que é contada pelo vilão em versões diferentes, mas nenhuma confirmada. Mas aí eu já falei demais :P Só conferindo pra saber...eu recomendo!

O site também é muito bom! Pelas imagens já dá pra ter uma idéia...e o visual do Coringa é de arrepiar!

http://thedarkknight.warnerbros.com/

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O beijo!


Existem beijos que enlouquecem. Beijos que derrubam qualquer um. Beijos que nos fazem sonhar. Beijos que nos fazer querer mais. Beijos que nos trazem carinho. Beijos apaixonados, molhados, estalados...

Mas o melhor beijo do mundo é esse aí, que faz eu sentir o significado real da vida, dia após dia.

“Yes, it’s true...I live for you...”

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A força...

Uma das coisas mais legais da vida é poder descobrir algumas fontes de energia, de força extra com a qual você pode contar a qualquer momento. Não que eu não soubesse onde estava ou se poderia contar com ela ou não. Eu sei onde está, mas agora, mais do que nunca, tenho a certeza de que ela vai estar do meu lado sempre que eu precisar.

Às vezes as coisas simples da vida, as sensações mais deliciosas do dia-a-dia passam batidas, por causa do corre-corre, das obrigações, da vida mesmo...e aí, quando você pára um pouco, ou passa dois dias em casa depois de uma extração daquele dente que te incomoda há tempos, se sente feliz, porque no momento em que você estava super nervosa e com medo, tinha uma mão que apertava o seu pé e dava até pra imaginar aquela 'vozinha' dizendo: “tô aqui”.

E de repente, nada é tão assustador quanto parece. E a vida é tão mais simples do que a gente pensa.

Sem essa força, o vazio que eu estaria sentindo agora seria imensamente maior do que o vazio que o meu dente deixou :)

I’m so glad you’re here...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Todo São João tem seu fim...


Até que enfim! Hoje é dia 1º de julho e eu me sinto como se tivesse conseguido me soltar das garras poderosas que me prenderam ao interminável mês de junho!

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que eu adoro o período junino. Gosto mesmo. Fui criada em meio a essas tradições todas: amendoim, canjica, milho, fogueira e fogos, muitos fogos! Desde pequena, meu pai me ensinou a soltar bombas e traques e já moleca, participava das guerras de “mijões” com os meninos da rua. Morava num beco sem saída (isso mesmo, depois da minha casa tinha um muro que encerrava a rua e dava num matagal) e todo ano a gente fechava o trecho, que se transformava num verdadeiro arraial, cheio de gente, com muita comida, forró (o autêntico, claro), fogos e quadrilha.

Ah, a quadrilha...ela era o meu sonho de consumo! Os maiores da turma se organizavam desde o começo do ano para ensaiar semanalmente até junho. Eu, como era da turma dos menores, não podia participar :( Tinha uma quadrilha mirim, mas eu queria mesmo era estar entre os grandes. Mais tarde, quando cresci mais, conquistei a tão sonhada vaga, mas aí não durou muito porque todo mundo cresceu demais e perdeu a graça. Mas ainda tive meus dois anos dourados dançando o xote :P As noites de São João daquela época com certeza fizeram minha infância mais feliz...

Mas os tempos mudaram. Eu cresci e parece que o São João também aqui em Sergipe. O pequeno estado vem brigando por uma vaga no pódio do “Melhor São João do País” ao lado dos já tradicionais de Campina Grande e Caruaru. E parece que vem conseguindo. Para isso, infelizmente, o mês de junho se transforma num período infinito pra mim. As tradições deram lugar a um verdadeiro festival de multidões ensandecidas que lotam qualquer lugar gigantesco pra assistir os shows de Aviões do Forró e em qualquer lugar que eu vá, sou obrigada a ouvir ‘Chupa que é de uva’ pelo menos 15 vezes. Fora aquelas festas insuportáveis de interior, que só fazem aumentar as estatísticas de acidentes de trânsitos nas rodovias.

Esse ano eu resolvi me enclausurar, aliás, como venho fazendo há muito tempo. Mas como toda regra tem sua exceção e tenho que admitir que o Forró Caju ainda salva o São João com atrações legais, fui dois dias no mercado ver qual era. O primeiro, pra ver Cordel do Fogo Encantado, que eu adoro e não perco nenhum show há quatro anos. Na véspera de São João, me deu um acesso de loucura e resolvi me enfiar numa multidão de 100 mil pessoas pra ver Zé Ramalho, que eu adoro. Se não fosse uma mesa comprada num bar fechado, com certeza isso não teria acontecido. Mas enfim, adorei os dois dias. Fora isso, a fogueira na porta de casa, com a família toda ao som de Luís Gonzaga, se fez presente no meu São João e é disso que eu gosto. Nada de ‘indústria junina’. Só a tradição mesmo...

Por falar em tradição, esse ano o mês de junho me trouxe MUITO trabalho. Toda essa badalação do São João me colocou, como jornalista, no olho do furacão! Tive que cobrir mil eventos e o pior: dos 30 longos dias de junho, só folguei um final de semana. O resto foi de trabalho e muito cansaço. Sim, mas voltando à tradição, esse trabalho todo também me trouxe uma surpresa muito grata. Ainda existe muita tradição por aí pelo interior e até aqui mesmo, na capital: as quadrilhas.

Como jornalista do Emsergipe.com, portal da TV Sergipe, percorri os interiores do Estado pra cobrir o concurso de quadrilhas ‘Levanta Poeira’, organizado pelo Núcleo de Produções Especiais da TV. O esquema era esse: chegar ao local às 17h, onde nove quadrilhas se apresentavam e chegar em casa por volta das 3h do outro dia. E claro, rotina de trabalho normal na redação. Eu era um zumbi.

Mas vou confessar uma coisa: nunca vi pessoas valorizarem tanto a nossa cultura como os componentes dessas quadrilhas. E diga-se de passagem, lindíssimas apresentações! Me emocionei em vários momentos, vendo a alegria daquele povo em estar ali, dançando com tanta energia, dedicação...e tudo isso com muito suor, pois como é de praxe, o que presta raramente tem seu devido valor aqui em Sergipe. Neguinho prefere pagar R$ 60 num camarote pra ver Calypso (que vem do Pará) do que ir a uma apresentação gratuita de quadrilhas. Então, vai na raça mesmo. E que raça! Esqueça aquelas quadrilhas de antigamente, com grande roda e xaxado. Isso tudo ainda existe, claro, mas com um glamour digno de escola de samba! Muito brilho, vestidos bordados com paetês, trocas de roupas no meio da dança e cenários montados com uma rapidez impressionante pelas equipes técnicas. Sim, existe isso em quadrilha.

Enfim, um verdadeiro desfile de tradição, em meio a um São João onde músicas pornográficas e dançarinas seminuas tomam conta. Trabalhei muito, mas valeu a pena ver o resultado final desse trabalho. Fiquei feliz em saber que ainda posso achar por aqui um pouquinho daqueles festejos da minha infância, com direito a quadrilha e tudo!

Mas nem se anime. Como é normal em Aracaju e no Brasil, findado o São João, é hora de começar a pensar no carnaval...e haja ouvido!!

Pra quem quiser conhecer mais sobre o Levanta Poeira:

http://emsergipe.globo.com/hotsites/levantapoeira/noticias.asp

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Quero ser Highlander*!

Poucas coisas me apavoram tanto quanto a morte. Falo mesmo, sem vergonha nenhuma, que ela me dá medo, me assusta, me incomoda. Aliás, não gosto nem de pensar que vou morrer um dia, ou que as pessoas que eu amo também vão. Os ‘seres evoluídos’ que me perdoem, mas aquele papo de que ‘você não vai morrer, vai renascer para outra vida’ o cacete! Quero é viver muito essa vida que me foi dada...essa aqui, onde eu posso acordar todos os dias e olhar pro rostinho lindo da minha filha, acompanhar o crescimento dela, escutar muita música, viajar muito, sair pra bater papo com as amigas, sorrir, amar, ser amada...e como eu poderia fazer isso tudo, sentir todas essas sensações, estando a sete palmos do chão?? Nem pensar!

Todo mundo diz que a morte é um ‘fenômeno natural’, mas eu me pergunto se é normal, que a mãe tenha que enterrar um filho. Essa é a ordem natural das coisas? Se for, é muito injusta!

Mas eu acho que todo mundo deveria ter um pouquinho de medo da morte, pra dar mais valor à vida, sem ter que precisar estar de frente a frente com ela em algum determinado momento. Recentemente, passei por uma experiência péssima e tive que lidar com o fato de que a morte está sempre nos rondando, mais perto e com mais freqüência do que eu imaginava. E me senti apavorada, triste, impotente. Descobri que, além do medo, eu não tenho nenhuma capacidade de assimilar a morte como uma coisa natural, mas como algo que fere, que interrompe. É claro que ninguém vive pra sempre, mas às vezes eu me pego pensando que eu quero ir antes de todo mundo que eu amo, pra não ter que passar pela dor da perda.

E é uma pena que, pra gente aprender a dar valor à nossa casa aqui na terra, que é o nosso corpo, tenha que, muitas vezes, parar pra refletir sobre isso. Sobre a morte. Eu, particularmente, não acho nada esperto subestimar o poder dela, que parece estar só esperando uma oportunidade pra ‘atacar’. Além do mais, é muito difícil se acostumar à falta. Eu nunca perdi ninguém próximo, então não sei como deve ser, mas imagino...

É por isso que eu acho que embora a gente não possa evitar o inevitável, é possível pelo menos adiar. Porque o pior tipo de morte é aquela que é avisada por nós, a que vê a gente dando sopa por aí e sai puxando pelo pé. Com essa eu não quero ir nunca!

Então, pessoal, se cuidem. Cuidado com os excessos, com as sobras, com a falta de senso, porque a morte pede carona mesmo e muitas vezes, a opção de deixar ela entrar no banco de trás do seu carro é sua. E a responsabilidade e conseqüência dos seus atos acabam sendo suas também.


*Highlander – guerreiro escocês imortal, personagem famoso do cinema na década de 80, interpretado pelo ator Christopher Lambert.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Shine a light on me...


A vida segue mesmo rumos engraçados. Nem sempre bons. Nem sempre ruins. Mas inusitados. Nunca fiz questão de uma vida de certezas. Nunca me importei em seguir padrão nenhum. Sempre fiz o que quis, como quis e quando quis...nem sempre da maneira certa, mas era a MINHA maneira. Chorei muito, ri demais, machuquei gente, me machuquei feio. Sempre caí. Sempre levantei.

Mas o mais legal da vida, é que um dia você acorda e percebe que nem tudo dura pra sempre (algumas coisas duram sim!), nada é por acaso, merdas acontecem, mas você é totalmente capaz de ‘limpar tudo’. Aos trancos e barrancos, você vai ajeitando as coisas, recolhendo os pedaços e colando tudo de novo. A vida se renova. Às vezes demora mais, às vezes menos. Antigos valores voltam à tona e de repente você se vê fazendo coisas que há muito não fazia...e não consegue lembrar por que tinha parado de fazer! Você aprende a apreciar a calma, a tranqüilidade. Aprende a diminuir o ritmo e a se sentir única com um gesto de carinho. Aprende a sentir paz, aprende a corresponder, a compartilhar. A amar.

A vida é difícil, mas viver é incrível, porque te dá a oportunidade de ter várias chances e de escolher como usar cada uma delas. Pro bem ou pro mal, a vida acaba se transformando naquilo que a gente quer. Então, não tem que ter medo dela. Cuidado sim, medo não. E a cada minuto da minha vida que passa, tenho mais vontade de saber como vou lidar com as peças que ela me prega. Cada ‘episódio’ é aguardado ansiosamente e ao mesmo tempo, muitos momentos são curtidos a passos miúdos...na esperança de que durem pra sempre. E pensando nisso, me lembrei de uma música (claro) do Travis pra encerrar meus devaneios de fim de expediente...”Indefinitely”....

"…Shine a light on me, so that everyone can see that I wanna stay here, indefinitely...Time exists but just on your wrist, so don’t panic. Moments last and lifetimes are lost in a day, so wind your watches down please, ‘cos there is no time to lose. And I’m gonna stay here, indefinitely...And I wanna stay here, so just let me be…”

E é aqui que eu quero ficar…indefinitivamente! Sem tempo a perder e com todos os holofotes da vida em mim! :)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Top 10!

ahhhhhhhhh

Sem saco de escrever, gente...eu escrevo tanto, todo dia, que tô com bloqueio intelectual! :P

Mas vou esvaziar meu saco, depois escrevo mais...enquanto isso, listinha TOP 10 do dia..só musicão!!! Massa pra rolar no I-pod :P

1- Many Shades of Black – The Racounters
2- Piazza, New York Catcher – Belle and Sebastian
3- Old Yellow Bricks – Arctic Monkeys
4- Time for Heroes – Libertines
5- Dark of the Matinee – Franz Ferdinand
6- Remedy – Black Crowes
7- Deja Vú – Pitty
8- Jigsaw Falling into Place – Radiohead
9- Big Mouth Strikes Again – The Smiths
10- The Humpty Dumpty Love Song – Travis



E é só isso que tenho a dizer sobre isso :P

bjundas!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

As melhores coisas da vida!

Adoro quando eu acordo feliz assim, de bom humor (quem me conhece sabe como isso é raro :P). Aí fico pensando num monte de coisa boa. Coisas que eu adoro, que me fazem feliz...então resolvi escrever algumas aqui:
Malu!
amor!
música
café na cama
um abraço bem apertado
beijo estalado

beijo de língua
dormir de conchinha
amor de mãe
amor de filha
happy hour com as amigas
rio de janeiro

caipirosca
caranguejo
praia
rir da vida
chocolate
nestea de pêssego bem gelado
sushi

cinema
amizade incondicional
dançar!
sorvete
beatles
ficar de pijama o dia todo
ir à uma boa festa
viajar!
acordar de bom humor
a abertura de ‘Friends’
sex and the city

meu filhote Lennon
meu filhote Ozzy (saudades…)
batata frita
azeitona
se sentir feliz!


hum...imagino que deva ter muito mais! Vou atualizando a lista!

um ótimo finde pra todos!

:****

ps: Raquel mandou acrescentar SEXO! kkkkkkkkk..e ela tá errada? :P au!
ps2: Eulina, aquela paia que não sabe nem mandar um comentário pro blog, tb mandou algumas pro meu e-mail: Pôr do sol...Vomitar muito qdo tá de ressaca..ovomaltine do bob's...água gelada depois de uma caminhada...menstruar depois de uma inconsequente sem camisinha...e lógicoooo....ir p uma festa vestindo IRRESISTIVELLLLLLL(que logo logo estará mais irresistivel após uma pequena reforma...kkkkkkkk) temmm muito maisssssssss beijosssss paiasssssss
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

domingo, 30 de março de 2008

ESCUTEM! ESCUTEM!


“...you can kick and scream, shout and say things that are unkind
See if I care, see if I stand firm or if I fall
‘Cause in the back of my mind and in the tip of my tongue
Is the answer to it all…”

Graças!!! Nem tudo está perdido no mundo da música!! O 'roquenrou' ainda existe! Vida longa a Jack White e a todas as bandas que, por ventura, ele resolver montar, porque todas ela são e serão de FUDER!

Acessem: http://www.theraconteurs.com/

Tem download free!

Ps: 'Many Shades of Black' é I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L!!!!
xeros!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Ser mãe é...

Quando recebi a notícia de que estava grávida, devo confessar que a minha reação foi a de apatia. Eu não sabia direito o que sentir, então não senti muita coisa, até começar a enjoar, enjoar, enjoar! Diziam que no terceiro mês o mal estar iria embora...eu vomitei até o quinto - escovar os dentes era uma operação de guerra.

Mas a gravidez é realmente uma coisa especial. Ver as mudanças (nem sempre boas) no seu corpo é no mínimo, interessante. É impressionante como, a cada consulta, você ganha quilos em progressão geométrica (no nono mês, eu tinha 18 deles a mais...) e a partir do oitavo mês você implora pro seu médico fazer uma cesárea porque o peso da barriga dificulta até uma simples mijada no meio da noite. Aliás, uma não...um milhão! Eu nem sabia que era capaz de produzir tanto xixi! Mas quem se importa? Afinal, já que você não vai conseguir dormir mesmo por causa das dormências nos pés e da azia insuportável, por que não usar esse tempo para dar umas voltas no banheiro às três da manhã? Bobagem...

Ok, mas vamos parar de apavorar as ‘aspirantes a mamães’ e vamos começar a falar da parte boa da gravidez. Não vou mentir que eu não fui muito fã de ficar grávida, no sentido físico da coisa. Não sinto saudade nenhuma, até porque eu senti todos os sintomas que uma grávida pode sentir...mas é muito bom ver sua barriga crescendo...até porque, modéstia parte, a minha ficou linda (enorme, mas linda). É incrível sentir que, ali dentro, você está ‘cultivando’ uma serzinho. Que a cada dia que passa ele vai ganhando uma nova forma. É muito bom também quando você fica com a mala arrumada um mês antes da data prevista do parto e todo dia você coloca uma coisa que esqueceu, troca uma roupinha por outra mais bonita ainda e fica sonhando com o rostinho que só conhece através dos seus sonhos, ou no máximo, de uma foto de ultrasom 3-D.

Mas o melhor de tudo, tudo mesmo, é a maternidade, é o que vem depois de tanta espera, náusea e câimbra: o tal do serzinho! Acredite, se ser mãe não é o maior dos seus sonhos, isso muda rapidinho no primeiro segundo de vida do seu filho, no primeiro choro (ah, como a gente espera esse choro!), no primeiro contato, quando ainda berrando, o colocam pertinho de você e aí ele fica quietinho ali, só sentindo seu cheiro...te reconhecendo...

E ser mãe é realmente uma viagem...a melhor de todas! É uma experiência única, é estressante, é angustiante, é difícil, muito difícil, mas também é recompensadora, generosa, doadora e doce. A minha jornada começou no dia 22 de fevereiro de 2006, quando a Malu chegou J Eu tinha certeza absoluta que seria ‘Pedro’ (não sei de onde tirei a idéia de que criar menino seria mais fácil...como eu poderia saber?), mas Maria Luísa se mostrou pra gente ainda no terceiro mês de gestação e eu, que jurei não ser ‘mamãe-clichê’, fui direto pra uma loja e comprei um vestidinho TODO rosa!

Nos três primeiros meses seguintes ao nascimento dela, eu achei que ia pirar. Não dormia, não comia, tomava banho em cinco segundos e demorava uma hora e meia pra colocar uma cinta que apertava até o meu cérebro. E isso com a ajuda de, no mínimo, três pessoas! Aí então começava a minha luta diária pra conseguir amamentar. E acreditem, essa é a parte ‘nada mágica’ da maternidade. É dolorido e frustrante. Bom, pra não causar a revolta das mamães vaquinhas leiteiras, pelo menos comigo foi assim e afinal, eu tô contando a minha experiência, né? Já ouvi casos de mulheres que conseguem encher uma garrafa de 2L de coca-cola com leite materno! Mas eu não tinha muito e acabei machucando o peito feio por causa da neurose de só dar leite materno à ela. Até que um dia eu cismei e comecei a dar o bom e velho NAN. Foi o começo de um período menos estressante.

Mas não se iludam. O estresse ainda existe e sempre vai existir. Criar um filho é uma luta diária, cercada de incertezas e inseguranças. Quantas vezes já me peguei pensando no que vou dizer quando ela perguntar como se faz um neném...ou quando ela me disser que deu o primeiro beijo, ou que está namorando. Me pego pensando no quanto eu quero fazer as coisas certas (se é que elas existem), tento me espelhar na maneira como fui criada pelos meus pais e aí vejo que a base de tudo é o amor mesmo. E isso eu tive e tenho de sobra. A partir daí, as outras coisas aparecem naturalmente: respeito, carinho, educação, honestidade. Rezo todo dia pra que minha filha seja honesta. Com os outros e principalmente com ela mesma!

Mas fora esse lance da criação, é incrível ver o desenvolvimento dela. É incrível ver como ela aprende rápido, fala tudo, é esperta, doce, é incrível ver a sua personalidade se formando e notar que ela se parece tanto comigo (será que isso é bom?). E agradeço todos os dias por ela ser uma criança saudável, porque era isso que eu pedia todos os dias enquanto ela estava na minha gigante barriga: “Que ela venha saudável”...e veio...e é linda...foi feita com amor e é amada até não agüentar mais. E é isso que eu quero pra ela sempre! E o que eu posso dizer da maternidade hoje, é que cada dia eu vejo que ainda tenho MUITO o que aprender, mas até que tô pegando a manha rapidinho. Há dois anos, minha vida mudou de tal maneira que às vezes eu nem sei direito se eu existo, porque ela vem sempre em primeiro lugar. É em Malu que eu penso desde o primeiro minuto do dia até o último, quando vou dormir. As minhas decisões são sempre baseadas no que eu acho que pode ser melhor pra ela. E tomara que ela me perdoe no futuro se achar que eu poderia ter feito diferente.

Só pra listar alguns dos momentos surreais, em que eu pensei o quanto ser mãe é incrível:

1- Quando ela deu o primeiro sorriso
2- Quando ela deu a primeira gargalhada
3- Quando ela deu os primeiros passos
4- Quando falou ‘mamãe’ pela primeira vez
5- Quando ela aprendeu a comer sozinha
6- Quando ela olhou pra mim e falou “gotóoooosa” apertando minha bochecha...
7- Quando presenciei a primeira cena de carinho entre ela e Lennon, o mascote da família
8- Quando ela foi pra escola pela primeira vez
9- Quando ela aprendeu a falar ‘caraca, maluco’ (essa é fantástica...)
10- Quando vejo ela reconhecendo todo mundo da família, chamando de ‘titio fulano’, ‘titia fulana’
11- Quando ela falou pela primeira vez o nome dos quatro Beatles (Paul, John, ‘Bingo’ e George)
12- Quando eu pergunto se ela ama mamãe e ela diz que ‘mama’. Essa, sem dúvida, é a melhor de todas!

Eu poderia passar horas e horas aqui enumerando as coisas que ela faz e diz, mas eu sou só um mãe babona mesmo...e quer um conselho? Seja uma você também, porque é bom demais!!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Finalmente, vi 'Juno'!

Eu sei que esse post de hoje tá meio atrasado, porque o filme já ganhou o Oscar, já foi a sensação em N festivais, todo mundo já escreveu sobre ele, blá blá blá...mas eu só tive tempo pra assistir ‘Juno’ neste domingo que passou. Logo, só pude escrever agora...

Sabe aqueles dias em que você quer desaparecer? Sumir? Evaporar? Era assim que eu tava me sentindo ontem, aí resolvi ir ao cinema, coisa que eu amo fazer, mas que o tempo não me permite tanto quanto eu gostaria, infelizmente :( Mas mesmo sem ver todos os filmes que quero, leio todas as críticas publicadas sobre aqueles que me interessam e ‘Juno’ foi um desses, que logo de cara, sem nem assistir, me conquistou.

Então, ontem eu fui conferir esse ‘hit’ da ex-stripper Diablo Cody, que já é a nova queridinha de Hollywood. Soube que a história tinha sido baseada em fatos reais, mas não encontrei nada que confirmasse isso. De qualquer maneira, a vida da roteirista é no mínimo, curiosa. Cansada do seu emprego que pagava super bem, mas era um saco, ela resolveu virar stripper. Assim, do nada. O marido, inclusive, deu o maior apoio. E a partir daí, ela começou a escrever roteiros (três já estão prontos e serão filmados em 2009 e Steven Spielberg vai assumir a produção de um deles) e parece que a coisa funcionou bem.

Depois de ‘Little Miss Sunshine’, ‘Juno’ é o filme hype da vez. O tema é bem batido, é verdade. Gravidez na adolescência é discutida de todas as formas, nos quatro cantos do mundo, sempre. Mas a forma como ela foi abordada no filme é simplesmente cativante, genial e o melhor, simples e verdadeira. Juno, uma garota considerada diferente por todos, descobre que está grávida aos 16 anos do ‘colega de classe’ Paulie Bleeker (um amor de menino, dá vontade de colocar no colo!) e decide fazer um aborto. Ao chegar à clínica, ela se apavora e desiste da idéia, dando logo lugar a uma outra: entregar o bebê para a adoção. O desenrolar dos fatos a partir de então, são hilários, comoventes, tristes até...não sei se é porque eu sou mãe (fiquei sensível demais...), mas fiquei meio deprimida com a naturalidade de Juno em relação a ‘dar’ o bebê, que inclusive ela chama de ‘thing’ várias vezes ao longo do filme. Mas aos poucos, você vai percebendo que isso é o melhor a ser feito, inclusive para o bebê. E no final, fiquei aliviada com a cena em que ela finalmente demonstra sofrimento (mesmo consciente dos seus atos) em ter desistido do seu filho em virtude da sua juventude. Eu, sinceramente, não consigo ter uma opinião formada sobre isso. Será que a irresponsabilidade de uma adolescente deve ser usada como desculpa para ‘resgatar’ a sua juventude supostamente perdida? Talvez sim. Talvez não. O que seria mais traumatizante? Passar a adolescência se batendo para criar uma criança - com grande chance de fracassar - ou desistir de um filho? Não sei.

Mas você não precisa ter essas respostas na ponta da língua pra curtir o filme, porque ele emociona. Te faz pensar. Te faz rir (muito). Te faz chorar (demais!). E isso já vale o ingresso. As ‘aventuras’ de Juno ensinam muito sobre como é difícil ter que amadurecer antes da hora. Como é difícil crescer quando se tem apenas 16 anos. Ensinam sobre descoberta – ela descobre, por exemplo, que pessoas normais se apaixonam e depois têm filhos, mas com ela foi diferente, claro. Ensinam sobre sentimentos que às vezes nem sabemos que somos capazes de sentir, mas que são inerentes ao ser humano, como o amor. Juno ensina muito sobre o amor e depois, pensando bem, talvez ‘dar’ o bebê tenha mesmo sido uma prova enorme disso. E ensina muito sobre a vida e como lidar com as provas que nos são impostas ao longo dela, tudo tratado com muita tranqüilidade, com muito esmero. O resultado é uma história muito legal sobre uma adolescente ‘roquenrou’ muito charmosa (aplausos para a atriz Ellen Page) e os dilemas que a assombram, desde a gravidez, até o amor por ‘Bleek’, o nerd mais incrível do mundo.

Então, pra quem ainda não viu, fica a dica. Juno é apaixonante!

Ps1: Dêem uma olhada no site oficial do filme: http://www.foxsearchlight.com/juno/
Ps2: A trilha do filme é FANTÁSTICA!! Já baixei, vou escutar com calma e depois faço um post só sobre ela, claro :P http://www.amazon.com/Juno-Original-Soundtrack/dp/B00104W8T6#moreAboutThisProduct
Ps3: Esse é o blog da Diablo Cody: http://diablocody.blogspot.com/
Ps4: afagos para Lulubaba por me resgatar daquele shopping horroroso e cheio de gente, pra comer sushi na orla : ) Você e Juno salvaram meu domingo!

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terça-feira, 11 de março de 2008

Valeu, Mr. Dylan!

chegando no Arena Rio...




Aqui estou eu, de volta à velha rotina que Aracaju me impõe, dia após dia...a minha depressão pós-Rio é sempre avassaladora, não tem jeito! E dessa vez ela foi ainda maior, depois do êxtase total ao ver Bob Dylan no palco, ao vivo! A única coisa que eu conseguia pensar antes, durante e depois do show era: ‘não acredito que eu tô aqui’...

Mas eu estava!! E vi cada pedacinho, cada gesto dele, escutei cada música e me arrepiei várias vezes! Várias. Bob Dylan é o cara! Isso é fato! Se eu já achava isso antes, agora eu confirmei da melhor forma possível: escutando ao vivo! Se a voz dele tava ruim? Não, tava péssima! Mas quem liga? Eu não fui atrás de afinação e voz impecável...eu fui atrás da música, do mito...e isso tinha de sobra naquele palco.

Nada de luzes e efeitos especiais, nada disso. Às 21h40, sob uma luz discreta, Dylan subiu lá em silêncio, junto com os outros músicos e quando notei, eles já estavam começando a tocar. Nada de ‘boa noite’, nenhum ‘oi’. Ele tocou o tempo todo em silêncio e só no final soltou um discreto ‘Thank you, friends’ e apresentou a banda. Aliás, que banda! Destaques e mais destaques para o baterista, show à parte! Mas voltando ao lance do silêncio de Dylan, que incomodou muita gente (inclusive a mim, confesso), fiquei pensando melhor depois e é isso! O cara é assim, não tem jeito. Ele dá entrevista desse jeito mesmo, discreto e sucinto. Porque é assim que ele é. E no final das contas, já tá todo mundo achando o máximo porque ele tocou do início ao fim. Ele tocou guitarra, deu um show na gaita e ficou no piano a maior parte do tempo e tudo isso, junto com a banda. Nada de spot especial para o ‘vocalista’. Ele se juntou aos outros músicos e passou parte do show no fundo do palco, com a sua turma, um verdadeiro cavalheiro. Nada de holofotes para Dylan. Ele só queria estar ali e fazer o que sabe de melhor: música!

E o show foi fantástico! Rainy day women #12 & 35 abriu e finalmente eu pude cantar com força total um dos meus refrões favoritos: ‘EEEEEEEEverybody must get stoned!!’. Ele tocou clássicos que ficaram irreconhecíveis com a sua voz fanha e murmurada, mas isso não incomodou a platéia em nenhum momento. E no mais legal deles, a galera que pagou mais caro para ficar nas cadeiras lá em baixo (eu estava na arquibancada, em cima) simplesmente invadiu a área limitada pelos seguranças e ficou grudada no palco ao som da sempre belíssima “Like a Rolling Stone”. Foi a única hora em que ele olhou diretamente para aquele público que implorava por um aceno e deu um sorriso discreto. Mas deu. A galera delirou e foi muito legal...acho que ele se amarrou naquela demonstração explícita de carinho do público brasileiro. Como sempre.

As canções novas do ‘Modern Times’ também apareceram aos montes no set list e como eu vinha escutando religiosamente, adorei poder cantar todas elas e apreciar a qualidade da banda, que estava F-O-D-A!

Quando se admira alguém, é muito fácil achar um milhão de elogios pra descrever momentos como esses. E confesso que pra mim foi difícil achar defeitos nessa noite...o local do show, o Arena Rio, é muito legal, a acústica estava ótima, tudo super organizado, tinha ar-condicionado, a bebida estava gelada, a platéia estava ali pra idolatrar um ídolo (juro, teve um cara que mandou eu calar a boca...sabe aquele gesto irritante com o dedinho na boca fazendo shiiiiiii?? Pois é...kkkkkkkkk) e as companhias eram fantásticas. Então, foi realmente uma noite inesquecível, toda embalada ao som de Mr. Dylan, um dos meus heróis pessoais.

A minha única frustração, devo confessar, foi o momento mais esperado da noite, quando ele cantou ‘Blowin' in the Wind’ e eu (aliás, todo mundo) não reconheci! Com arranjos muito diferentes e uma voz...bom, vocês já sabem... ficou difícil mesmo! E eu quase tenho um treco! Engraçado que em uma das críticas que eu li, a jornalista contou como os fãs estavam se divertindo em brincar de ‘qual é a música?’ no meio do show, porque algumas eram mesmo difíceis de decifrar, mas com ‘Blowin'...’ não poderia ter sido assim, poxa!! Mas enfim, fica pra próxima. Sim, porque com o nome da turnê ‘Never Ending Tour’ (A Turnê que Nunca Acaba), tenho esperanças que ele volte logo! Mas até lá, valeu Bob!

E no repertório...

1. "Rainy day women #12 & 35 "
2. "It ain't me babe"
3. "I'll be your baby tonight"
4. "Masters of war"
5. "The levee's gonna break"
6. "Spirit on the water"
7. "Things have changed"
8. "Workingman’s blues #2"
9. "My back pages"
10. "Honest with me"
11. "When the deal goes down"
12. "Highway 61 revisited"
13. "Nettie moore"
14. "Summer days"
15. "Like a rolling stone"

Bis:

16. "Thunder on the mountain"
17. "Blowin’ in the wind"

Ps1:
Afagos especiais para Paula Amaro, que recebeu a gente de braços abertos no seu lar, doce lar! E que mesmo sem conhecer nada de Dylan, foi ao show com a gente e adorou! Prova de que basta apreciar uma boa música que tá tudo certo!

Ps2: Vale a pena dar uma lida em duas críticas muito legais: a do Zeca Camargo, em
http://colunas.g1.com.br/zecacamargo/ e a do Jamari, em http://oglobo.globo.com/blogs/jamari/



Algumas fotinhas....


nosso lugarzinho show de bola!

Eu e Raquel - êxtase total!

a galera invadindo a área...











quinta-feira, 6 de março de 2008

LIKE A ROLLING STOOOOOOOOONE!


FUI PRO RIO VER BOB DYLAN!!!



CONTO TUDO NA VOLTA!


segunda-feira, 3 de março de 2008

Surpresas num sábado à noite...


Meu maior problema em ter um blog é a atualização. Ela sempre fica em segundo plano, ou porque estou ocupada, ou porque às vezes penso, penso, penso e não consigo achar nada de interessante pra escrever. Será que tive um ‘bloqueio intelectual’?? Será que ando perdendo a minha inspiração? kkkkkkkkkkkkkk...Que nada! Na verdade, ela anda mais fértil do que nunca. É que existem épocas na minha vida em que eu só quero falar sobre determinados assuntos...aí fico sem querer ser piegas, chatinha, clichê. Ainda mais agora. E também existem assuntos que a gente acha interessante pra caralho, mas só a gente, porque ninguém mais acha...

Então, como eu já tô enjoada da cara do meu blog, entrei aqui sem muita coisa pra falar, mas cheia de pensamentos legais, de energia boa, apesar do momento não tão bom... e cheia de esperança em relação ao futuro. E hoje é segunda-feira...tive um fim-de-semana fantástico, sempre na companhia de pessoas que, ao longo dos anos, SEMPRE me fizeram bem, porque elas só querem o meu bem! Na quinta tô indo pro Rio ver um dos meus heróis, Mr. Dylan (que bom que ele não morreu de overdose!). É sério, tô com dor de barriga há uma semana por causa desse show...não vou agüentar a pressão não! E é claro, no próximo post, contarei tudo!

Mas falando em fim de semana, tava aqui pensando em sábado (é incrível como todos os meus posts acabam em música). Numa saída repentina e despretensiosa para o meu lugar favorito em Aju City, o Capitão Cook, ouvi uma banda genial e o mais legal, sergipana. Já tinha ouvido falar (e muito bem) deles, ‘The Baggios’, mas não sabia que som rolava até entrar lá. Na hora que ouvi os primeiros acordes, pensei “Porra, White Stripes!”. Só pra constar, sou fanática pela banda, acho uma das coisas mais originais que surgiu no rock nesses últimos anos aí...E sou uma grande fã do Jack White, que pra mim é um dos caras mais versáteis da música atualmente. Ele toca muito guitarra, tem o tom certo do bom e velho rock, nu e cru, passeia muito pelo blues (para isso criou uma banda paralela, The Racounters) e adora se aventurar no country americano, com sucesso. Pra ter uma idéia, ele já ganhou o Grammy pela produção do CD da Dolly Parton, uma das cantoras mais consagradas do country dos EUA. E a Meg White...bom, reza a lenda que ela é um robô (mal) programado pra tocar bateria...pra mim, ela é uma boneca inflável. De qualquer forma, acho que ela completa o visual cool da banda. E junto com o Jack, a coisa funciona.

Sim, mas voltando ao Baggios....a banda é de São Cristóvão, formada por dois amigos de infância, Elvis Boamorte (bateria) e Júlio Dodge (guitarra e voz). Pronto. E só. Então, rola aquele som seco, sem firula (eu também gosto de firula no rock, mas prefiro sem), rasgado. Isso quando eles fazem rock, porque com eles também rola um blues bem legal. Algumas influências dos caras: Jimi Hendrix, Muddy Waters, Robert Johnson (um dos professores de Clapton), The White Stripes (Aha!! Sabia!!) e Jon Spencer Blues Explosion. Uma pena que o som não tava muito bom, aí não deu pra ouvir direito as letras (as composições são próprias), mas enfim, foi uma ótima surpresa pra mim. E eu adoro surpresas. Especialmente num sábado à noite :)

* Algumas dicas:
1 – escutem ‘Blue Veins’, do Racounters, blues de primeiríssima qualidade :P
2 – Assistam ‘Eric Clapton – Sessions for Robert Johnson’. Imperdível!
3 – Não deixem de ir ao próximo show dos Baggios. Eu, com certeza, estarei lá!

Uma prévia pra quem quiser dar uma conferida:
http://br.youtube.com/watch?v=Vykn2LnwU-Y


Ps: afagos para Raquel e Lulubaba, minhas companhias constantes (na vida e nesse fim de semana). Amo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Queria ser invisível!


Fofoca: consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia. Presente ao longo de toda a história, tal ato é freqüentemente ligado à imagem das mulheres. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Existe coisa mais chata do que fofocas ao seu respeito? Não, não existe. Eu sei, desde que o mundo é mundo, as pessoas adoram inventar sobre a vida alheia, especular sobre ela. Mas o que mais me irrita é que esse tipo de coisa geralmente surge de gente que você nem conhece ou mal fala. Aí eu pergunto: por que será que as pessoas sentem prazer em esculachar um desconhecido? Será que a fofoca produz endorfina, substância igual à do chocolate que causa prazer?

Bom, de qualquer maneira, não vou ficar pregando aqui que nunca fiz fofoca. Já falei da vida alheia (será que é inerente ao ser humano?), mas uma coisa eu garanto: nas poucas vezes que o fiz, nunca tive a intenção de magoar ou prejudicar ninguém. Vejam bem a diferença entre “Ei, já sabem da novidade? Fulana tá grávida! Êeeeeeee” e “Ei, já tá sabendo? Fulana tá grávida, quem será o pai, hein?”. Viram? O intuito em querer saber quem é o pai já dá uma conotação perjorativa ao comentário, algo totalmente desnecessário. Falar é uma coisa, fofocar é outra.

Eu já fui alvo de muita fofoca (todo mundo, eu acho), mas ultimamente tenho me irritado mais do que o normal com certos comentários. Acho que às vezes a gente precisa brigar pelo direito de ter um pouco de privacidade, caramba! E olhem que eu sou ‘ninguém’ viu...não sou famosa, não tenho grana, muito menos sobrenome sonoro, mas mesmo assim, tem gente gastando tempo e saliva pra falar de mim...é isso que eu não entendo!

Talvez a fofoca faça mesmo parte do cotidiano de muita gente, mas daí a transformar isso numa obsessão, numa arma, a coisa muda de figura. Aquela máxima “falem mal, mas falem de mim” pra mim não funciona. Às vezes eu queria ser invisível. Queria aparecer só pra quem eu quisesse, aí neguinho não ia nem saber que eu existo! Bom demais, né não? A fofoca é uma rede de intrigas (não deixem de ver o filme ‘Gossip’. Acho que em português é ‘Intrigas’) e o pior disso é que não é só você que acaba caindo nela, mas eventualmente outras pessoas com as quais você se importa e por isso, muita gente sai machucada.

Ah, sim! Esqueçam a história de que só mulher faz fofoca. Os homens fazem e muito. E digo mais, esses são os piores, pois geralmente fazem comentários machistas, perjorativos e maldosos sobre pessoas que normalmente nem conhecem. A mulher, pelo menos, acha que tem conhecimento de causa...

Na verdade esse post é mais um desabafo mesmo...eu sei que as fofocas vão continuar existindo e a tendência é piorar. Infelizmente, eu vou ter que aprender a conviver com elas e mandar um pra ‘puta que pariu’ vez ou outra. E esse é mais um mal a que nós, seres humanos, estaremos sendo expostos ao longo das nossas vidas. Mas de qualquer maneira, gostaria de fazer um apelo: 'Pessoas desocupadas, antes de sair por aí falando de coisas que não te dizem respeito só pra sentir algum prazer nisso, comam uma barra inteira de chocolate! Quem sabe não funciona?'
E me deixem em paz!