segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Músico e estudante de Jornalismo? Pobre de nós!

Quando prestei vestibular para Jornalismo na UFS, eu não tinha idéia do tipo de gente que ia conhecer. Só fui descobrir o poço de egos exacerbados que era aquilo ali quando já estava ‘meio caminho andado’, então não tinha muito a ser feito, a não ser me limitar a fazer poucos e bons amigos e ficar longe do ‘perigo’. Foi o que aconteceu e hoje, ao me deparar com um texto publicado em um jornal da capital nesta segunda-feira, fiquei aliviada por não ter tido o desprazer de freqüentar o mesmo curso que esse tal de Igor Matheus, futuro coleguinha de ofício, que se diz músico (de quê mesmo? Não lembro de ter ouvido falar desse cara fazendo nada pela música sergipana, a não ser falar um monte de abobrinha sem fundamento).

Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que não tenho formação profissional musical nenhuma, mas conheço música muito bem e na grande maioria das vezes, sei do que estou falando, então me permito errar de vez em quando. Vejam bem, não estou falando em opinião – essa sim, a gente tem que ter e expressar sempre – mas sim de crítica – que devemos ter muito cuidado ao externar e lógico, tendo algum conhecimento de causa, coisa que esse ilustre desconhecido ‘músico’ e estudante de jornalismo (tadinho, nem tem idéia do que o espera por aí...) não sabe o que é, mas nem de longe.

É onde entra aquela história do ‘ibope’, né...o cara tá se achando porque toda semana ele vira tema de discussão e é o centro das atenções no meio musical (será que ele acha que é músico por causa disso? :P). Mas não é por isso que esse monte de baboseira que ele insiste em escrever, deve ser lida e empurrada goela abaixo. Eu imagino que a Sibberia vá usar o famoso ‘direito de resposta’ muito bem, mas enquanto isso, no MEU blog eu tenho o direito de expressar as minhas opiniões, usando, claro, de muito senso moral e ético, aliás, como sempre fiz em relação ao meu trabalho.

Há um tempo, o tal do I.M. ganhou um espaço pra dizer o que pensa sobre a música sergipana (o que ele poderia ter feito num blog, né? Um desperdício de espaço com um monte de gente boa querendo escrever coisas legais, mas tudo bem...), só que em nenhuma dessas críticas, ele teve a intenção de apontar os defeitos (é claro que existem muitos no cenário musical sergipano) de forma construtiva. Pelo contrário, eu acho que a ‘fama’ distorceu completamente a capacidade do rapaz em desenvolver algo com consciência e transformou seus textos em tiroteios aleatórios, porém, muito, mas muito chatos MESMO! Ok, da primeira vez a gente engoliu e a polêmica até valeu pra ‘movimentar’ a galera e gerar um debate possivelmente saudável na música local. Mas já foi, já passou. Não tem mais graça e você perdeu totalmente a noção crítica de alguma coisa. Entendeu?

As ‘palavrinhas rebuscadas’ que ele coloca pra tentar impressionar (não sei a quem) são pretensiosas e já estão tão batidas, que em certo ponto, você começa a achar que está lendo a mesma coisa da semana passada (por sinal, parabéns a Henrique Teles pela inteligentíssima resposta à crítica feita a Maria Scombona). Só pra ilustrar tamanha bobagem: “... mas mesmo assim se teria algo indubitavelmente superior a esse asteróide em rota de colisão com a paciência que ‘Imaginário’ insiste em ser...”. Paciência é algo que tem que ter e MUITA, pra ler seus textos, caro colega...

Mas enfim, eu não escrevo aqui o meu ‘desabafo’ pra dar mais importância a essa figura, que surgiu ‘não-sei-de-onde’ e vai ‘pra-não-sei-onde’, mas só pra expressar o quanto me incomoda o fato de que tem muita gente por aí escrevendo aleatoriamente. Sim, porque nesse texto gigante que li sobre a Sibberia, não achei nenhum argumento cabível para o amontoado de ‘bla blá blá’ que foi escrito. E olhe que ainda querem tirar o direito dos jornalistas a um diploma! Sei não o que vai ser da imprensa nacional, viu...

Então, assim como eu, sei que uma galera aí nunca ouviu falar do seu trabalho como músico, I.M. – embora o de futuro e pretensioso jornalista, a gente já tenha o desprazer de conferir semanalmente – e por isso, eu sugiro que você mostre de que forma pode contribuir para a música sergipana, porque afinal de contas, a gente quer ouvir algo que preste! :). Mostre o que sabe fazer e seja você também um alvo de críticas. Na música, claro, porque no jornalismo...bom, deixa pra lá.

No mais, um conselho de quem já está no mercado há um pouco mais de tempo que você: esqueça essa onda de querer ser um ‘cara polêmico que escreve sobre música de forma agressiva e usando palavrinhas difíceis pra chamar atenção’ e tente ganhar espaço de uma forma mais significativa. Todo mundo vai sair ganhando: você, que vai poder ter a oportunidade de fazer algo mais produtivo e construtivo e nós, pobres mortais cheios de defeitos, que não vamos mais ter que aturar essa sua missa chata toda semana. Porque ninguém merece, né?

AH, SIM!!! SÁBADO (30/08) TEM SHOW ESPECIAL DOS 10 ANOS DA SIBBERIA NA LIVE!! E QUEM NÃO VAI?? :)))

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Coringa é a alma de 'Batman - O Cavaleiro das Trevas'!

Ontem, finalmente, eu consegui ver Batman no cinema! Então, hoje eu quis vir aqui rapidão, enquanto minhas idéias ainda estão ‘frescas’ e escrever um pouquinho sobre essa grata surpresa. Não que eu não goste de Batman, pelo contrário, sempre me amarrei nos filmes da série e assisti a todos, mas o ‘Cavaleiro das Trevas’ se superou. E foi um dos melhores filmes que assisti nos últimos tempos.

Na verdade, foi criada uma expectativa muito grande em torno do filme, por causa da elogiadíssima atuação de Heath Ledger (morto esse ano, com uma overdose de remédio) que vive o Coringa. E vou dizer: a Academia deveria fazer uma gracinha e dar a chance do cara ‘levar’ um Oscar póstumo. Porque ele merecia. Aliás, ele já merecia desde o seu caubói gay em Brokeback Mountain, quando levou pra tela dos cinemas uma das histórias de amor mais cheias de paixão que eu já vi. Mas querer esse reconhecimento dos velhos tradicionais e chatos que fazem a Academia seria pedir demais...

Mas enfim, o Coringa é a alma do filme. Ledger conseguiu dar uma vida tão real ao eterno inimigo do Batman, que em certo ponto do filme você começa a ter medo de um dia se bater com ele por aí. Sim, porque o Coringa é de verdade! Esqueça aquela caricatura interpretada por Jack Nicholson (também brilhante, diga-se de passagem). O ‘Joker moderno’ é mais frio ainda, não pensa duas vezes antes de matar um bebê, se for necessário, mas mesmo assim mantém a dose característica e ideal de humor (negro, é claro). Ele acredita piamente na maldade humana e tenta, a todo custo, provar que as pessoas são más por natureza, inclusive o próprio homem-morcego, que por um momento até acredita nisso e tenta ‘arranjar’ um herói de verdade para Gotham City. É o momento anti-herói do também excelente Christian Bale. É claro que a teoria do Coringa vai por água abaixo em um determinado ponto do filme, mas não dá pra contar aqui, né?

E ainda falando sobre a atuação de Ledger, o mais legal é que ele consegue fazer com que o filme se desprenda totalmente da história em quadrinhos sobre um super-herói e se transforme numa história violenta e real, sobre um assassino que mata com requintes de crueldade e um fora-da-lei, inclusive ‘procurado’ pela polícia, que faz justiça com as próprias mãos. E no final, você entende que a relação Batman-Coringa é essencial para a existência de ambos. Um não vive sem o outro e isso é determinante para o sentido na vida dos dois (o Coringa precisa matar, o Batman precisa salvar) e é claro, dá material para mais umas dez sequências. Se forem tão boas quanto essas, tá valendo...

Aplausos para o diretor Christopher Nolan, que dirigiu brilhantemente o filme e extraiu o melhor de cada um do elenco, que conta ainda com Morgan Freeman, Michel Cane e Gary Oldman (adoro!) na pele do Comissário Gordon. O roteiro também é muito bem escrito - te confunde o tempo todo - e os diálogos são inteligentes e afiadíssimos. Ah, tem o ‘charme’ da história da cicatriz do Coringa, que é contada pelo vilão em versões diferentes, mas nenhuma confirmada. Mas aí eu já falei demais :P Só conferindo pra saber...eu recomendo!

O site também é muito bom! Pelas imagens já dá pra ter uma idéia...e o visual do Coringa é de arrepiar!

http://thedarkknight.warnerbros.com/

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O beijo!


Existem beijos que enlouquecem. Beijos que derrubam qualquer um. Beijos que nos fazem sonhar. Beijos que nos fazer querer mais. Beijos que nos trazem carinho. Beijos apaixonados, molhados, estalados...

Mas o melhor beijo do mundo é esse aí, que faz eu sentir o significado real da vida, dia após dia.

“Yes, it’s true...I live for you...”