
Ontem, depois do resultado das eleições nos EUA, eu estava conversando com meus pais sobre as possíveis mudanças que estão pra acontecer no mundo. Mudanças boas, espero. E um dos questionamentos levantados durante a conversa foi o seguinte: “Será que ele vai terminar como Luther King?”.
Eu vou repetir o que disse na ocasião: não estamos mais em 1968 e as mudanças vão acontecer, porque o mundo mudou. E mudou mesmo. Estamos em 2008 e pela primeira vez na história, um homem negro está comandando a maior potência mundial. É inédito e fantástico, principalmente se a habitual arrogância americana for levada em consideração. Aparentemente, as coisas mudam sim!
Desde ontem, vi imagens de cidadãos do mundo todo exaltando a capacidade de Barack Obama e apostando no seu governo e numa postura de líder mundial de respeito. É, eu sei...já não se fazem mais heróis como em 1968, mas quem sabe...quem sabe...
De qualquer maneira, é tranqüilizante saber que todo esse poder não está mais nas mãos de um sanguinário. Isso já é um fato de relevância incrível. Eu torci pela vitória de Obama e continuo torcendo. Acredito que esse tipo de comoção, de sentimento comum no mundo todo é a força motriz para qualquer mudança. Afinal de contas, esperança vai ser sempre esperança em qualquer lugar. E apesar da história de Luther King querer provar o contrário, ela é sim, a última que morre.
3 comentários:
Só espero que esse oba oba de esperança não acabe como o que aconteceu no Brasil, como o nosso 'querido' presidente Lulinha Paz e Amor...
A vitória de Obama encheu o mundo de ESPERANÇA, pois a humanidade está ávida por MUDANÇAS e carente de uma LIDERANÇA, que tem feito muita falta nesses últimos anos de GUERRAS, CRISES e INCERTEZAS.Torçamos para que tudo dê certo e que nada de mal aconteça ao Baraka Obama,pois essa preocupação infelizmente é real.Um abraço,Armando - fetichedecinefilo.blogspot.com(posto também em www.lygiaprudente.blogspot.com)
Falou bonito como sempre! :) E acho que o choro do reverendo Jesse Jackson resumiu o sentimento de todos os americanos negros que passaram e continuam passando por humilhações racistas.
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