segunda-feira, 27 de julho de 2009

O MEU SONHO NÃO ACABOU!!!

HOJE MEU CORAÇÃO BEATLEMANÍACO, FINALMENTE, SOSSEGOU!! AS DATAS DOS SHOWS DO PAUL NO BRASIL JÁ FORAM DIVULGADAS E PARA MEU DELÍRIO, ELE SE APRESENTA NO MARACANÃ, RIO!!! É MUITA FELICIDADE PRA UMA FÃ QUE PASSOU A VIDA ESPERANDO ESSE DIA: 16 DE ABRIL DE 2010!

HOJE EU VOU DORMIR MAIS FELIZ DO QUE NUNCA...PORQUE EU VOU VER UM BEATLE!!!



OS SHOWS DE SIR PAUL NO BRASIL:

16 DE ABRIL DE 2010: MARACANÃ, RIO

18 DE ABRIL DE 2010: MORUMBI, SÃO PAULO

21 DE ABRIL DE 2010: ESPLANDA DOS MINISTÉRIO, BRASÍLIA

Mais informações: http://www.songkick.com/artists/300543-paul-mccartney/calendar

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O barulho bom do Oasis e seu novo‘Dig Out Your Soul’


Minha paixão pelo Oasis sempre foi declarada e rasgada. Adoro os caras, tenho todos os discos e acompanho a carreira deles com a esperança de que o ‘ódio mortal’ – pra mim é puro marketing – entre os irmãos não destrua o ótimo som que a banda faz, pelo contrário, que essa ira só ajude a galera a fazer discos cada vez melhores :P, como foi o caso do ‘Dig Out Your Soul’ – até parece que a briga e desarmonia em família foram as maiores contribuições para integração e o ápice da maturidade musical da banda. Bom, eu sei que tô atrasada, porque o disco saiu em 2008, mas só agora escutei na íntegra, com paciência e atenção. E como eu já previa, achei fantástico! Até o Liam resolveu sair do seu pedestal e se arriscar em algumas composições, com ‘I’m Outta Time’, embora ele já tivesse escrito a belíssima ‘Songbird’.

Mas vamos ao que interessa. O Oasis finalmente mostrou, nesse disco, um lado que eu sempre quis ver: um som mais pesado, com guitarras mais arrastadas e baterias mais fortes. Aliás, sem desmerecer o Zak (filho do Ringo Starr, que era o antigo baterista), o novato Chris Sharrok definitivamente deu uma pegada mais ‘rock’ às músicas. O resultado não poderia ter sido melhor. A banda alia no “Dig Out...” excelentes harmonias com ótimas letras, algumas ao velho estilo ‘Oasis’ de ser – tipo “Quem sou? De onde vim? Pra onde vou?” – e outras simplesmente falando de amor, aberta e diretamente. Estariam os irmãos briguentos amolecendo com a chegada aos 40, filhos e casamentos?

A muito boa ‘Bag it Up’ abre o caminho para ‘The Turning’ e a ótima ‘Watching the Rapture’, uma das músicas mais pesadas do álbum – não parece Oasis e até a voz do Liam tá diferente. Um fato curioso é a introdução...se fosse por ela, a banda poderia ter sido facilmente acusada de plágio, pois é exatamente igual à ‘Five to One’, do Doors.


Tô dizendo que é tudo marketing desses dois...


Depois da belíssima ‘I’m Outta Time’, de Liam, que contrariou sua dislexia e fez uma linda e nostálgica canção –, ‘Get off your High Horse’ quebra o ritmo do disco, com letra e harmonias simples, mas forte ao mesmo tempo e dá espaço a ‘Falling Down’ e seus primeiros acordes que lembram ‘Tomorrow Never Knows’, dos Beatles – só reforçando que haja o que houver, eles nunca vão parar com essa mania de imitá-los.

‘To Be Where There’s Life’ tem a velha influência de George. Eles adoram citar sua obra ‘inconscientemente’...a cítara aparece na introdução pra ressaltar a cultura hindu, seguida e amada pelo ex-beatle – em ‘The Hindu Times’ foi a mesma coisa. A base do baixo lembra uma ‘Taxman’ mais lenta. E pra fechar com chave de ouro, tem ‘Ain’t Got Nothing’, que eles tocaram em SP e foi a que mais me chamou atenção no show (infelizmente, visto pela TV). É a melhor do disco, a bateria é brilhante e gruda na cabeça.

Na minha opinião, o “Dig Out...” é cheio de sentimento, apesar da frieza já conhecida dos irmãos. As letras são bonitas, os arranjos estão muito bem feitos e o mais importante é que eles estão tocando rock’n’roll. O bom e velho! Mas tem aquela coisa do Oasis né...de ser um disco onde as músicas serão sempre ‘familiares’, aquelas que em certo ponto, você acha que já conhece, já ouviu...porque é uma característica típica deles – ‘The Shock of the Lightning’ ta lá pra provar. A diferença agora é que o som está realmente mais pesado e tem menos daquela coisa de guitarra elétrica e menos riffs também. Com certeza, um disco que superou os últimos trabalhos da banda, massacrados pela crítica – e que traz de volta à velha forma os irmãos Gallagher. Com ou sem briga, eles são muito bons!